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23-MAI-2024

RESEARCH ARTICLE

O bom, o mau e a boa: um nova espécie inesperada de uma verdadeira boa revelado por dados morfológicos e moleculares evidência.

Por Valber Arist?teles 23/05/2024 #saúde

Abstrato

As cobras do gênero Boa são elementos marcantes da biota do Novo Mundo com uma ampla

influência sociológica na cultura pop. Historicamente, vários táxons foram reconhecidos no

últimos 300 anos, sendo descrito principalmente nos primeiros dias da nomenclatura binomial. Como um

regra, esses táxons foram reconhecidos com base em um conjunto de caracteres fenotípicos, principalmente aqueles

da morfologia externa. No entanto, existe uma grande discordância em relação ao

taxonomia atual e filogenias moleculares disponíveis. Para conciliar ambas as linhas de

evidências, investigamos a reconstrução filogenética (usando mitocondriais e nucleares

genes) do gênero em paralelo ao estudo detalhado de alguns sistemas fenotípicos a partir de uma perspectiva geográfica

amostra representativa da Boa constrictor do continente cis-andino. Usamos cytb

apenas (744 pb) de 73 amostras e sequências parciais de cyt-b, ND4, NTF3 e ODC (em um

total de 2.305 pb) de 35 amostras, compreendendo nove táxons atualmente reconhecidos (espécies ou

subespécie), para inferir relações filogenéticas de boas. Topologias recuperadas ao longo de todos os

análises e distâncias genéticas obtidas aliadas a uma combinação única de características morfológicas

características (coloração, folidose, características merísticas, morfométricas e da genitália masculina) permitidas

reconhecermos B. constrictor lato sensu, B. nebulosa, B. occidentalis, B. orophias e um distinto

linhagem da costa leste do Brasil, que descrevemos aqui como uma espécie nova,

diagnosticando-o a partir dos táxons previamente reconhecidos. Por fim, discutimos o mínimo necessário

mudanças na taxonomia do complexo Jiboia; o valor de alguns geralmente desconsiderados

sistema de caráter fenotípico; e destacamos a urgência de continuar

política ambiental para preservar um dos hotspots brasileiros mais impactados, o Atlântico

Floresta, que representa uma ecorregião repleta de endemismos.

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